Que minha alma,
liberta da couraça
Do egoísmo, da mágoa,
da aridez,
Vive no espaço que
esse amor lhe traça.
Dia após dia, mês
após mês,
Sigo teus passos,
preso à tua graça.
És a resposta a todos
os porquês
E a afirmação de que
nem tudo passa.
Quando disseste “vem
comigo”, eu vim
Pois eras a
esperança, eras meu sonho
Mais divino, mais
puro, mais pudico.
Como a lei natural
impõe um fim,
Morra eu, que de
matéria me componho,
Mas nunca o amor que
te dedico.
(Desconheço o autor)
(Desconheço o autor)
2 comentários:
Lindo!
Um soneto bem "à antiga"...eu gosto!
Fiquei curiosa, pra saber a autoria...
Um beijo,
da Lúcia
Também não sei quem foi o autor, mas é um magnífico soneto.
Renata, tem uma boa semana.
Beijos.
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